A Federação Francesa

Fundada pelo Jesuita, Pe. João Pedro Médaille, em resposta aos terríveis efeitos de quase um século de guerra, a congregação das Irmãs de São José tem sua origem, em meados de século 17, no centro da França.

Naquela época, em que ser religiosa significava pertencer a uma congregação de clausura, Pe. Médaille teve a intuição de uma outra forma de viver a consagração religiosa.

Agrupou moças e viuvas desejosas de uma vida cristã autêntica e como resposta aos apelos da miséria que as cercava. Para poderem circular livremente no vilarejo ou cidade, cuidar das pessoas onde quer que se achassem, as primeiras Irmãs, com trajes iguais aos das viuvas da época, não eram visivelmente diferentes das mulheres comuns. Nos primeiros anos, as Irmãs se dedicaram à educação das jovens, à catequese, visita aos prisioneiros, cuidado de mulheres e meninas que se sentiam sozinhas e desprotegidas. Em resumo, elas se engajavam no trabalho apostólico de acordo com os diversos tipos de probreza, dentro da sociedade.


Le Puy

Pe. João Pedro Médaille fundou uma congregação de religiosas que, como os Jesuitas, uniam oração e contemplação na prestação de serviço aos mais necessitados. Conscientes da importância da criação de laços entre as pessoas, derrubando toda barreira social, econômica, educacional, religiosa e cultural que as separava, estabeleceu a unidade como o objeivo da congregação: a união das pessoas com Deus e das pessoas entre si.

 

A primeira residência

Graças ao apoio de D. Henrique de Maupas, bispo de Le Puy, quem oficialmente as reconheceu como religiosas, em 1650, foi confiada às Irmãs de São José uma casa destinada a jovens e senhoras sem teo. Nesse ambiente, as Irmãs cuidavam não só do bem-estar material das pessoas que lhes eram confiadas como também do seu desenvolvimento intelectual e espiritual.

 

 

Esse "Pequeno Projeo" como Pe. Médaille chamou o instituto, cresceu e se desenvolveu até o raiar da Revolução Francesa, que, efeivamente suprimiu todas as formas de atividade religiosa.Durante os difíceis últimos anos do século 18 na França, 5 Irmãs de São José foram levadas à guilhotina e outras foram forçadas a voltar às suas famílias. Entre essas últimas estava Irmã São João Fontbonne, a refundadora da congregação após a Revolução.



Madre São João Fontbonne

Em 1808, na cidade de Lyon, Irmã São João Fontbonne foi convidada ainiciar um grupo de mulheres, no espírito das Filhas de São José.Essa foi a semente que viria a tornar-se a grande árvore que hoje conta com 42 congregações prestando serviço em mais de 50 diferentes países e em todoas os continentes.Embora essas várias congregações sejam autônomas, trabalham em estreita colaboração entre si, através das 4 Federações de Irmãs de são José.

 


(França: 7 congregações; Itália: 6 congregações; Canada: 6 congregções; USA: 22 congregações).

Madre São João Marcoux

As Irmãs de São José de Chambéry são um ramo da grande árvore.Têm sua origem em 1812 com o envio de Madre São João Marcoux, de Lyon para a cidade de Aix-Les-Bains, na Saboia, para cuidar de crianças órfãs pobres.Logo depois, o Bispo de Chambéry solicitou Irmãs para a cidade e então começou o ramo das Irmãs de São José de Saboia. Com a queda de Napoleão e a consequente situação política, as Irmãs de São José de Chambéry se tornaram independentes das Irmãs de Lyon.




Chambéry

No ano de 1821, Irmãs de Chambéry partiram para missão na Itália (Turim).Isso foi apenas o começo de uma grande expansão missionária.

 

 

 

Expansão

No fim do século 19, a congregação de Chambéry espalhou-se pela Escandinávia, com Irmãs na Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia, e se estabeleceram na Rússia, Brasil, Estados Unidos como também na Índia.

Essa expansão teve continuidade no século 20, tanto na Europa (Irlanda, País de Gales, Suíça, Bélgica, Alemanha, República Tcheca, como em outros continentes: África (Libéria), Ásia (Paquistão), América do Sul (Bolívia), América do Norte (México).

Durante o século 19 e boa parte do século 20, as Irmãs dedicaram suas energias no serviço de suprir as necessidades do povo, principalmente em escolas e hospitais.

Nos fins do século 20, devido a mudanças na sociedade e no governo, grandes instituições são consideradas, em muitos países, coisa do passado.Mas,como as Irmãs dos primeiros tempos, continuamos respondendo aos apelos da Igreja e do povo de Deus com certa preocupção, e continuamos abrindo novas frentes missionárias: mais recentemente no México, na Sicília e na República Tcheca.

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