- De Loire às montanhas da Sabóia -

Madre São João Marcoux
(1785 - 1855)

 

Suzana Marcoux é uma do grupo das Doze Moças de Preto que acolheu, com alegria, Madre São João Fontbonne em Saint-Etienne.

Tornou-se Irmã São João e foi sempre enviada lá onde havia mais dificuldades... Na sopa popular, em Saint-Pierre La Vieux, em Lyon, apesar das oposições de todo tipo, ela faz maravilhas. Mas eis que dois administradores se apaixonaram por ela e, sendo vivamente rejeitados, decidem raptá-la a força. Sabendo da cilada, ela foge e se esconde.

Então, o Cardeal Fesch a reclama para se encarregar das crianças que vivem nas ruas de Aix-les-Bains. Madre São João chega a Aix em 1812. Ninguém está a par, nem o bispo nem a prefeitura da cidade. Finalmente, lhes confiam, a ela e às suas irmãs, o cuidado dos soldados de Napoleão, feridos, enfermos e indigentes, em um velho castelo em ruínas. Quando o Cardeal Fesch as visita, não têm nem mesmo uma cadeira para lhe oferecer. A Corte Imperial, que está em tratamento nas águas termais de Aix, interessa-se, então, pelas religiosas. O bispo de Chambérry pede irmãs para sua cidade e, muito depressa, o ramo da Sabóia, independente, por ocasião da queda de Napoleão, desenvolve e funda outras congregações de São José, em Turim (Itália) em 1821, e em Saint-Jean de Maurienne em 1822.

Em 1824, o Cardeal Fesch, exilado em Roma, reclama a Madre São João de Marcoux e 14 irmãs para Saint-Michel, asilo em plena decadência; a caravana está pronta para partir quando uma contra-ordem do governo francês a impede. Ela vai, então, a Oulias com quatro irmãs. As dificuldades da fundação levam-na a Lyon para se explicar. Autorizada a fazer um desvio na Sabóia, não vai mais longe. O bispo lhe ordena a ficar e pede a Madre São João Fontbonne que a deixe em sua diocese.

A partir daí, ela multiplica as comunidades, funda as congregações de Piemonte e de Moutiers na Tarentaise, em 1825.

Mulher de fé, Madre São João só conta com Deus em todos os seus empreendimentos. Sua caridade estende-se a todos. Não poupa esforços para socorrer aqueles que sofrem.

Primeira a se levantar, última a se deitar. É atenta a cada uma de suas irmãs e guarda para si os trabalhos mais duros na comunidade.

Depois de trinta anos de uma incansável atividade, pede urgentemente que a liberem do cargo. Ela vê em sua jovem assistente, Irmã Maria Felicidade Veyrat, todas as qualidades para substituí-la.

Em 1843, seu pedido é acolhido. Vive seus últimos doze anos na cidadezinha de La Bauche, na oração, no escondimento e no serviço aos pobres, que a veneram como uma Santa.

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